Às vezes
Como um "não-sei-quê"
Irrompe de dentro como um susto
Um "que" de pranto inexplicável.
Pego de surpresa
E já com os olhos úmidos e baços
Quedo-me triste ao acaso incompreensível
Contendo a custo no íntimo de mim
Soluços que tentam explodir.
De que remotos motivos emergiram tais açoites?
Perco-me na busca infrutífera
Em meio ao acervo do que guardo
De tanto que fui de sofrer.
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