quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DE UMA RONDA

                                                          (Eu, Delegado em Riachuelo - Terra Natal)


O bar se fez silêncio
Sob minha presença/autoridade.
Um copo descuidado cai
E ninguém se dá por conta.
Embriaguez de álcool, fumo
E respeito/despeito.
Tornou-se cemitério de vivos
O bar.

Como se de velas
A fumaça dos cigarros monotoniza
Os cantos úmidos e vazios
Buscados pelos olhares bêbados
E pelas vozes vagarosas e densas:
Agora mudas.

Saio.
Fiquei para sempre
Na noite porre daqueles homens
E nos desejos sonhos
Daquelas mulheres

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