Carrego no peito um coração curtido
Que jamais irá me trair de súbito
Afeito que está às intempéries emotivas.
É um bom e forte esse coração
Que me bate no velho peito.
Sempre parceiro vibrante nos sublimes momentos
Quando lhe inundo de paixões
E calmo o bastante nos sombrios
Quando necessito do silêncio
Para digerir tristezas.
Guardião de segredos inconfessáveis
Que debulhará nos caminhos do tempo
Codificados em símbolos como flores vivas.
Espero conduzí-lo ainda muito
Apesar dos encargos e maltratos
Que impiedosamente lhe inflijo
Com meus péssimos e comprometedores hábitos.
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