O tempo passa
Como acompanhante invisível
Trapaceando com a nossa percepção
Até que um dia se pára
Para avaliar o quanto de efeito isso causou.
Aí abominamos os espelhos
Percebemos os escárnios dos circunstantes
E choramos no silêncio das saudades
Os momentos vividos ou perdidos
Ao longo da caminhada.
Em nosso entorno e na nossa visão
Figuram velhos parceiros que parecem estranhos
Também desfigurados que estão
Por esse cruel acompanhante.
E ele apenas passa sem culpas
Ou preocupações com seus efeitos
- É o tempo senhor do mundo!
Ela guarda e carrega todos os segredos do universo
E faz de nós esses tolos que se desgastam e se desgastam
Nessa tarefa infrutífera de entendê-lo
E a tudo que com ele caminha.
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