Para "Majú", minha bisneta e Théo Antonio, meu afilhado.
As pequenas crianças de hoje nos
espantam,
Pois que não são como as de antes
foram.
Trazem já um que de sagacidade
que põe longe a inocência
E a pureza daqueloutras.
Olham-nos como já antevissem
nossas reações
Às respostas nada inocentes dos
seus gestos e movimentos.
Seus sorrisos são fortes e
denotam razão e consciência.
Não são apenas aqueles esboços de
uma cálida alegria
Como que inconscientes das
crianças que ontem fomos.
Pena que no curso de seus
desenvolvimentos
Encontrarão um mundo impróprio
por nós deturpado.
Um mundo forjado pelos
prepotentes adultos que hoje somos
Mercê das tolas crianças que
ontem fomos.
Esperança que essas crianças
mantenham a firmeza que trazem
Para um futuro que serão deles e
que não mais nos servirão.
Esperança que elas consigam
forjar um maravilhoso mundo
Para viverem em harmonia com os
seus semelhantes.
E de onde estivermos nós
Os que hoje vivemos nessa atribulação
inconsequente que criamos
Ficaremos todos felizes, invejosos e ansiando voltar.
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