Não sei o que é a verdade
Nunca ousaram me contar
Aqueles que a tem no íntimo.
Deixam que eu sofra alheio
Mergulhado na amargura da dúvida.
Deixam que eu viva remoendo
A ignorância que tolhe a vida.
Deixam que a morte
Me seja a cada hora desejada.
Não sei o que é a razão
Acho que se esconde nos medos
Nas ilusões e nos desejos dos outros.
Aninha-se nas juras mentirosas
E nas palavras que só dizem os lábios
E que jamais poderiam ser ditas.
Não sei o que é a lógica
Se às vezes vem a morte antes da vida.
Se às vezes se pode fingir o pranto.
Se se pode enganar a vida inteira.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
REMORSO
Faz tempo
Que seus olhos sairam da minha vida -
Olhos tristes e marejados sempre.
Faz tempo
Que não ouço seu pranto em meu peito
Na minha paz angustiosa.
Faz tempo
Que já não somos nada em nós.
Faz tempo
Que um par de olhos entrou em nossas vidas -
Olhos que ainda não sabem ser tristes.
Faz tempo
Que o remorso pelo abandono de olhos me assalta.
Que seus olhos sairam da minha vida -
Olhos tristes e marejados sempre.
Faz tempo
Que não ouço seu pranto em meu peito
Na minha paz angustiosa.
Faz tempo
Que já não somos nada em nós.
Faz tempo
Que um par de olhos entrou em nossas vidas -
Olhos que ainda não sabem ser tristes.
Faz tempo
Que o remorso pelo abandono de olhos me assalta.
PASSAM OS DIAS...
Passam os dias
Como se fossem feitos em série
Me deixando atônito
Em não puder detê-los em sua marcha.
Passam os dias
Repletos de seus feitos alheios
Enquanto deles vejo em lampejos
Risos, brilho, fantasias multicores
Como a zombarem do meu tédio.
Passam os dias
Como os trens da minha infância
Que de tão longe que passavam com suas fumaças
Me pareciam imagens de impossíveis realidades.
Passam os dias
Como que pisoteando minha sombra
Realidade maior do que hoje sou
Enquanto contrito com a alma
Revisito todo espectro da existência.
Como se fossem feitos em série
Me deixando atônito
Em não puder detê-los em sua marcha.
Passam os dias
Repletos de seus feitos alheios
Enquanto deles vejo em lampejos
Risos, brilho, fantasias multicores
Como a zombarem do meu tédio.
Passam os dias
Como os trens da minha infância
Que de tão longe que passavam com suas fumaças
Me pareciam imagens de impossíveis realidades.
Passam os dias
Como que pisoteando minha sombra
Realidade maior do que hoje sou
Enquanto contrito com a alma
Revisito todo espectro da existência.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
MONOTONIA
Há uma calma de nuvens brancas
No fundo azul do céu.
Nuvens paradas como se esperando
Ou pensando coisas tristes.
Há um silêncio no céu distante
E longe de mim.
Há uma calma de ruas vazias
Sob o céu calmo.
Janelas inquietas olhando uma paz incômoda.
Grita um silêncio do fundo da alma
Encolhida dentro de mim.
No fundo azul do céu.
Nuvens paradas como se esperando
Ou pensando coisas tristes.
Há um silêncio no céu distante
E longe de mim.
Há uma calma de ruas vazias
Sob o céu calmo.
Janelas inquietas olhando uma paz incômoda.
Grita um silêncio do fundo da alma
Encolhida dentro de mim.
MOMENTOS
Calafrios cruzando o corpo
E a alma
Como se fossem vazios
Em doses de preguiça e nostalgia
Porque nada sabem do explicável.
Vozes e reticências e espera
Passeando e fazendo confidencias
Com o silêncio que vai dentro em nós.
Estados que só os versos definem
Porque é berço de nuvens e sonhos.
Trêmulas mãos, coração nervoso
E nenhuma emoção palpável
É motivo também de olhos úmidos.
Passa um exército de sombras lentas
Nas ruas cheias de solidão e lembranças
Tentando cantar um hino
Que a preguiça dos lábios não lhe dá voz.
Momentos que sem o haver dos versos
Dizia-se não vividos
E a alma
Como se fossem vazios
Em doses de preguiça e nostalgia
Porque nada sabem do explicável.
Vozes e reticências e espera
Passeando e fazendo confidencias
Com o silêncio que vai dentro em nós.
Estados que só os versos definem
Porque é berço de nuvens e sonhos.
Trêmulas mãos, coração nervoso
E nenhuma emoção palpável
É motivo também de olhos úmidos.
Passa um exército de sombras lentas
Nas ruas cheias de solidão e lembranças
Tentando cantar um hino
Que a preguiça dos lábios não lhe dá voz.
Momentos que sem o haver dos versos
Dizia-se não vividos
terça-feira, 17 de abril de 2012
LUZ
Quero-a esclarecendo o meu mundo.
Quero-a em minhas mãos como tocha
Quando esquadrinho os túneis do absurdo
Para a certeza dos meus passos
Para a festa dos meus ávidos olhos.
Que surjas sempre
Nos escaninhos das mentes que se perdem
Nos abismos dos que se desesperam
Na amargurada noite dos infelizes de todos os gêneros.
Que nunca se apague das esperanças
E dos que buscam com razão.
Que sejas sempre o norte dos que julgam.
Luz!
Quero-a apenas um pouco menos que a DEUS
- Luz de todas as luzes.
Quero-a em minhas mãos como tocha
Quando esquadrinho os túneis do absurdo
Para a certeza dos meus passos
Para a festa dos meus ávidos olhos.
Que surjas sempre
Nos escaninhos das mentes que se perdem
Nos abismos dos que se desesperam
Na amargurada noite dos infelizes de todos os gêneros.
Que nunca se apague das esperanças
E dos que buscam com razão.
Que sejas sempre o norte dos que julgam.
Luz!
Quero-a apenas um pouco menos que a DEUS
- Luz de todas as luzes.
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