quarta-feira, 10 de outubro de 2012

PASSAM OS DIAS...

Passam os dias
Como se fossem feitos em série
Me deixando atônito
Em não puder detê-los em sua marcha.

Passam os dias
Repletos de seus feitos alheios
Enquanto deles vejo em lampejos
Risos, brilho, fantasias multicores
Como a zombarem do meu tédio.

Passam os dias
Como os trens da minha infância
Que de tão longe que passavam com suas fumaças
Me pareciam imagens de impossíveis realidades.

Passam os dias
Como que pisoteando  minha sombra
Realidade maior do que hoje sou
Enquanto contrito com  a alma
Revisito todo espectro da existência.

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