Há tempos
Em que os dias são duros e ásperos como as pedras
E as noites
Vazias e próprias apenas para as dolorosas vigílias.
E tempos assim
Parecem que duram mais que o comum dos tempos.
São tempos
Em que os horizontes mais se distanciam
E as esperanças
Parecem passear por outros tempos.
São tempos
Em que todas as dificuldades se apresentam
E todas as soluções
possíveis se escondem.
Que fazer em tempos assim?
Debater-se
Entre as redes que aprisionam...
Postar-se em “lótus”
A ouvir silêncios...
Clamar em preces ao Divino...
Ou esperar
Esperar, esperar, esperar, esperar?
Esperar pela piedade do próprio tempo.
Coisas da impermanência.
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