Está vindo aí um novo ano.
Que não e novo nem nada.
“Não há nada de novo debaixo do sol”.
É a simples seqüência do eterno e inexorável existir.
Que não se sabe como e quando começou
E muito menos se e como terminarará
- Nada sabemos de nada
Apesar de muitos pensarem que sabem de tudo.
Gostaria que tudo seguisse muito bem
Com a bondade e a solidariedade sendo as maiores premissas.
Com as pessoas se olhando como iguais.
Que a dor que os outros possam sentir
Sejam-nos transmitidas nos seus efeitos
Para que a nossa inércia se faça ação.
Não queria apenas ouvir belas canções
Para o deleite dos meus ouvidos.
Queria que todos penetrassem no que as canções
Trazem nas suas intenções.
Não gostaria de me deliciar apenas com os efeitos
pirotécnicos.
Mas que as luzes e brilho desses momentos
Infestassem as vidas mais obscuras.
Gostaria que o brinde do meu champagne
E dos muitos que brindarão ano novo afora
Não apenas nos inebriassem na euforia de uma noite
Mas que nos trouxesse a paz
Que necessitamos para sobreviver nesse mundão de Deus.
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