Não sou poeta de regras fixadas
Nem trovador de viola afinada.
Sou um cantor de canções desoladas
Que se perdem nos ouvidos do tempo.
Sou um assobiador de arias de amargura
Que se ouve longe nas noites escuras.
Sou uma folha seca voando no vento
Esquecida do seu verde do passado.
Sou um inocente sendo condenado
Aceitando sorrindo sua falsa culpa.
Sou um grito febril que não se escuta
Entre milhões de gritos sem razão.
Sou lucidamente imperfeito
Ou talvez um louco satisfeito.
Quem sabe ainda...
Um racional que não me aceito
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