quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AMOR

É um nasce que nasce
E eis que já desponta
A primeira pétala:
Cor de rosa
Cor da verdadeira rosa.
E vem de brincar
Com a minha paz
Tão branca
Tão mansa
Tão paz.

Preguiça de sofrer
Me deixa alheio a cor tão vida.
Desejo de sentir
Me torna inquieta
A alma carente.
E um perfume leve
Me envolve
Me instiga
E já não se suporta mais.
Rosa?
Amor?
Martírio?
Que tenho eu a desfolhar
Entre meus dedos inquietos?

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