(Para um amigo que ama incondicionalmente)
Não consigo volver os olhos
Da imagem tua
Nem turvá-la
Com as máculas banais
Vistas por olhos comuns.
A pureza da tua imagem
Eu guardo sempre, desde sempre
E para sempre.
Murmuram aqui e ali
Sobre uma tolice
Que dizem possuir-me.
Riem até às costas minhas
E outros até se apiedam.
Não é minha nem tua a culpa
Que a vida
Insensata como sempre
Tenha conspirado
Contra nossa harmonia.
E que os pulsos
E os anseios carnais
Tenham conturbado
A nossa perfeita intimidade.
Aliás, eterna minha!
É que eles são tolos
E não sabem
Que existem amores e amores.
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